terça-feira, 28 de dezembro de 2010

LAGO MULTIMÍDIA DO PARQUE IBIRAPUERA E ENFEITES RECICLADOS DO PÃO DE AÇÚCAR SÃO DESTAQUE DO PRIMEIRO PRÊMIO NATAL MÁGICO DA CIDADE DE SÃO PAULO

A época do Natal é propícia para o comércio enfeitar suas vitrines e fachadas com elementos que encantam crianças e adultos, além de deixar a cidade mais alegre, iluminada e colorida. E foi justamente para premiar a criatividade e iniciativa de comerciantes e outros estabelecimentos como escolas, clubes, restaurantes e também as ruas e avenidas, que nasceu o Prêmio Natal Mágico da Cidade de São Paulo, pelas mãos dos publicitários Elza Tsumori e Ricardo Migliano.

Durante o mês de novembro, até 16 de dezembro, qualquer pessoa podia fotografar sua decoração preferida e enviar para o site www.natalmagicosaopaulo.com.br especificando o local fotografado.

Foram mais de 120 inscrições selecionadas pelos organizadores numa primeira etapa, sendo que os premiados foram escolhidos entre 65 finalistas por um júri formado por especialistas do mercado promocional, jornalistas e representantes das empresas apoiadoras que avaliou a decoração de acordo com a originalidade, inovação, tecnologia, elementos clássicos ou ecológicos.

Serão oferecidos 59 certificados, incluindo as decorações que não foram inscritas mas indicadas pelos próprios jurados: a Arvore de Natal do Ibirapuera como precursora de toda decoração de Natal da cidade e mais a decoração da Crefisa, da Rua Canadá, um atrativo para crianças e adultos.

Foram oferecidas ainda sete Super Destaques e dois Destaques pela iniciativa Social e um Destaque do Ano do Júri para o Pão de Açúcar pelo conjunto integrado de ações que ultrapassam a beleza e apelo sustentável mas promove integração social e possui alto valor agregado.

Conheça os vencedores em cada categoria:

Super e Hipermercados

Supermercado Pão de Açúcar (Av. Brigadeiro Luis Antonio) - DESTAQUE DO ANO DO JURI

• ambientes externos

• ambientes internos

Galerias e Lojas de Fábricas

Galeria Center 3 - Av. Paulista

• fachadas e frentes

Conjunto Nacional

• fachadas e frentes

• ambiente interno

Decoração de Ruas, Avenidas, Praças e Prédios Públicos

Hospital Santa Catarina

• ambiente externo

Multimidia Lago do Parque Ibirapuera - Destaque do ano do juri

• ambiente externo

Prefeitura de São Paulo - Destaque Especial

• ambientes externos

Prefeitura de São Paulo - 23 de Maio

• ambientes externos

Ponte Estaiada – Destaque Especial

• ambiente externo

Colégio Arquidiocesano

• ambiente externo

Parque Mario Covas

ambiente externo

Lojas (situadas em ruas, avenidas e praças)

Valrhoma Chocolat Lounge - Alameda Lorena – Destaque Especial

• vitrine

Loja Kitchens – Destaque Especial

• fachadas e frentes

• ambientes externos

Loja Natural Gifts - Rua Normandia

• fachada e frentes

• vitrine

Loja Santodicasa - Rua Normandia

• ambiente externo

• vitrine

Lojas Pernambucanas

• fachadas e frentes

• vitrine

Shopping Centers ( Clube de Lojistas )

Shopping Iguatemi – Destaque Especial

• fachada

• ambientes externos

• (Papai Noel)

Shopping Anália Franco

• ambientes externos

• ambientes internos

Shopping Ibirapuera - Destaque Iniciativa Ação Social

• ambiente interno

Shopping Center Norte

• ambiente externo

• ambiente interno

Shopping Eldorado – Destaque e Destaque Iniciativa Ação Social

• ambiente interno (Papai Noel)

Shopping Market Place

• ambiente interno (Papai Noel e Mamãe Noel)

Shopping Pátio Paulista

• ambiente interno

Shopping Vila Olimpia

• ambientes internos (Papai Noel)

Shopping Morumbi

• fachada e frentes

• ambientes internos

Agência de Bancos e Edifícios de Bancos

Banco Bradesco Prime - Av. Paulista

• fachadas e frentes

• ambientes externos

Banco do Brasil – Av. Paulista

• ambientes internos

Banco Panamericano – Av. Paulista

• ambiente externos

Banco Itaú Personalité – Av. Paulista – Destaque Especial

• fachadas e frentes

• ambientes externos

Hotéis e Cond. Hotéis

Hotel Bourbon Convention

• ambientes externos

• ambientes internos

Bares e Restaurantes

Era Uma Vez Chalezinho – Destaque Especial

• ambientes externos

• ambientes internos

Destaque sem inscrição

ÁRVORE DO PARQUE IBIRAPUERA – Por ser precursora de decorações que viram ponto turístico na cidade no período das festas Natalinas

CREFISA – Rua Canadá como um atrativo para crianças e adultos.

Jurados

ALINE DELMANTO - Gerente de Planejamento e Estruturação do Turismo

São Paulo Turismo

EDUARDO PASCHOA - Consultor AE Solutions

JOSÉ GASPAR BRANDÃO - Diretor Executivo AMPRO - Associação de Marketing Promocional

RICARDO MOTTA - Gestor Inovação e Integração Mark-Up

ROSANE VITALE - Diretora Divina&Beauty

ROSE DE ALMEIDA - Jornalista e publicitária - Diretora Sílaba Comunicação

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



O 1º PRÊMIO NATAL MÁGICO NA CIDADE DE SÃO PAULO
Premiação visa destacar as mais belas decorações de Natal

Aproveitando que dezembro é o mês mais importante de vendas para o varejo e que tanto adultos como crianças se encantam com ícones tradicionais como o Papai Noel, árvores, luzes coloridas, panetones e tantos outros símbolos, acaba de ser lançado o 1º Prêmio Natal Mágico na Cidade de São Paulo.

Segundo os idealizadores Elza Tsumori e Ricardo Migliano da Cia Ativadora de Negócios, o objetivo é justamente destacar os estabelecimentos que se preparam para a chegada do Natal e homenageiam seus consumidores com uma bela decoração.

“Natal é uma festa universal e familiar. Não são poucas as famílias que se deslocam pela cidade para conhecer e visitar as decorações”, afirma Tsumori, enquanto Migliano diz que “a época tem a capacidade de resgatar a criança que está em cada adulto e encantá-lo com pequenos enfeites”.
O envolvimento de entidades de negócios e também das associações comerciais e promocionais estabeleceram um engajamento inédito em benefício do varejo paulista. Já estão apoiando a iniciativa a Prefeitura da Cidade de São Paulo, São Paulo Turismo, o São Paulo Convention & Visitors Bureau, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a Associação Comercial de São Paulo, a AMPRO Associação do Marketing Promocional entre outras entidades.

A mecânica de participação é gratuita e muito simples. Consiste no cadastramento no site da promoção e o envio de fotos recentes da decoração de fachadas, vitrines ou de ambientes internos e externos nas seguintes categorias:

* Super e hipermercados
* Postos de Gasolina e Lojas de Conveniência
* Fachada de Shopping Centers (Clube de Lojistas)
* Galerias e lojas de fábrica
* Decoração de ruas, avenidas, praças e prédios públicos
* Lojas (situadas em ruas, avenidas e praças)
* Lojas de shopping Center
* Agências de bancos e edifícios de bancos
* Hotéis e Flats
* Bares e Restaurantes
* Clubes de serviços e bairros (tipo Lions e Rotary Clube)

O período de inscrição vai de 23 de novembro a 10 de dezembro e a avaliação e julgamento acontece entre os dias 08 e 10, por júri formado por profissionais do setor de promoção e eventos, jornalistas e representantes das entidades apoiadoras.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Recebido em: Vinte e Dois de Outubro

Que o passado seja motivo de orgulho e de uma leve saudade.
Que o presente seja um pacote de alegrias sempre a surpreender e fazer sorrir.
Que o futuro seja a realização de uma vida intensa, realizadora e que valeu a pena viver.

Felizes anos novos para você, amiga Elza!

C.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Aproveitando o encerramento do Cine Gemini

O dia 26 de setembro de 2010 foi o último dia de projeção para o Cine Gemini, na Av. Paulista, São Paulo.
Registro este fato em homenagem ao meu pai Kazuo Tsumori, conhecido como "seu Chico" e que dedicou mais de 40 anos de sua vida profissional como pintor de cartazes de cinema da capital paulista. Além dos anos que pintou enormes placas de anúncio que ficavam nas estradas e placas de comércio. O antecedente do nosso atual outdoor e banners plotados.

O meu pai também foi um profissional da promoção.

Quando começou a pintar cartazes para filmes era início dos anos 50 e a colônia japonesa fazia fila para assistir os poucos filmes que eram importados por uma família progressista do sr. Tanaka. Logo depois construíram um prédio na Rua Galvão Bueno, onde por muitos anos funcionou um hotel e no térreo o Cine Niterói, palco de muitas filas. Atualmente este pedaço da rua Galvão Bueno é um viaduto sobre o acesso leste-oeste. Depois veio Cine Jóia, Cine Nippon e Cine Nikkatsu, cada um com representando uma produtora de filmes japoneses. Foi uma época bem agitada e que originou o bairro japonês na Liberdade, enchendo de comércio, hospedarias, escritórios e moradias dos japoneses e seus descendentes.

Meu pai foi um excelente pintor nato, autodidata e tornou-se conhecido no meio cinematográfico pelos seus trabalhos nos cinemas da colônia. Durante as décadas de 50,60, 70 e 80 criou também os cenários dos principais shows de artistas japoneses que vieram ao Brasil.
Com o crescimento do mercado de cinema no Brasil, muitos vieram procurar meu pai e estendeu seus trabalhos para circuito da Cinelândia, como Cine Metro, Cine Comodoro - Cinerama, Cine Marrocos, República, Marabá e tantas outras salas de sucesso. Eram 50, 100 e 200 metros quadrados de anúncios nas fachadas, complementadas com displays tridimensionais, legendas nas fotos de vitrines.

Eu me lembro até hoje o dia em que Glauber Rocha veio ao galpão onde trabalhava meu pai - chamado na época de "oficina de pintura". Ele veio para solicitar a pintura do painel de lançamento do filme "Barravento".

Por causa desses momentos vividos na minha infância em torno do cinema, o encerramento das atividades do Cine Gemini me fez lembrar o tempo em que eu ia com meu pai fazer a colocação de faixas, displays e fotos nas vitrines dos cinemas.

O Cine Gemini, mais recente, recebeu a visita do meu pai muitas vezes nos anos 80, quando já ficava raro ter fachadas cobertas com os painéis. Nesta época os letreiros com caxilhos de acrílico leitoso na fachada substituíram as pinturas e o seu trabalho era restrito nos displays, nos cartazes traduzidos e legendas de fotos.

Esta lembrança me trouxe a nostalgia de um tempo que não volta mais. A época dos cinemas de rua, muito diferente de hoje, serviu de cenário para aproximação, namoros, passeios familiares e point dos jovens. Hoje as salas de projeção são menores e concorrem com home theater e jogos interativos. Além disso a tecnologia de hoje é digital, 3D e high definition.

Desta forma, cada geração vê as suas novidades, mas espero que o cinema continue a encantar crianças e adultos, mesmo coexistindo com as outras tecnologias e midias.

domingo, 3 de outubro de 2010

O "Street View" do Google

No dia 1º de outubro foi ao ar a ferramenta Street View que oferece uma visão 360º das ruas brasileiras. São atualmente 51 municípios e 150 mil quilômetros com milhões de fotos processadas para mostrar virtualmente esses municípios. Esta ferramenta é considerada como uma das mais polêmicas por invasão de privacidade. Segundo os jornais, dezenas de pessoas já processaram o Google por diversas razões. Na Inglaterra as autoridades obrigaram a retirar construções militares e o governo grego proibiu a captura de imagens do seu país.

Se de um lado esta ferramenta permite a busca de lojas, restaurantes e empresas, facilitando a localização imediata devemos refletir no uso indevido e malicioso. Como tudo nesta vida existe dois lados: o lado positivo e o lado negativo. E, depende de nós vigiar e desaprovar qualquer abuso ou mau uso.

E para aqueles que constantemente relembra a obra 1984 de George Orwell é fácil ver nesta ferramenta mais uma batuta do "Big Brother". Só que nada se sustenta sozinho. É preciso colocar num contexto onde as peças e os fatos se encaixem perfeitamente para que possamos temer esta ferramenta como tal.

Neste momento, devemos ficar atentos com a possibilidade de perder o acesso às notícias e fatos que verdadeiramente mostrem a face da realidade. Lemos nestes últimos anos constante cobrança da mídia sobre a possibilidade de cesura e controle da informação o que não pode ser permitido. Quem deve tirar as conclusões somos nós cidadãos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Xico Graziano comenta o Código Florestal


Publico o artigo do Xico Graziano e que li no Estadão do dia 15 de junho e gostei muito. Veja também outros artigos no www.agrobrasil.agr.br. Boa reflexão a todos.

TRISTE PELEJA

Nada positiva essa encrenca sobre o Código Florestal. A opinião pública anda confusa, até assustada. Argumentos esdrúxulos partem de ambos os lados, tanto dos ambientalistas quanto dos ruralistas. Virou um besteirol rurambiental.

Embora contenha defeitos, não é verdade que o relatório Aldo Rebelo escancare as portas da destruição florestal. Tampouco é aceitável acusar, como fez o deputado, as ONGs ambientalistas de servirem ao capital internacional. Agricultor não é sem-vergonha nem ecologista serve à maldade. A radicalização só atrapalha a superação desse sério impasse sobre a legislação florestal do País.

Bandidos contra mocinhos funciona bem no cinema, não na roça. Nessa matéria, que importa ao futuro da sociedade, não pode haver vencedores nem vencidos. Será imperdoável votar uma proposta de modificação do Código Florestal que derrote o ambientalismo, por mais estranhas que sejam certas posições dentro dele. Por outro lado, se o ruralismo perder para a ingenuidade verde, melhor seria decretar o fim da agricultura. Ninguém sabe, assim procedendo, como viveriam os seres humanos.

O dilema entre produzir e preservar não comporta pensamento obscurantista nem simplista. Ao contrário, somente a luz do conhecimento poderá encontrar saídas que levem ao novo, e imprescindível, modelo civilizatório. O mundo alimenta, hoje, 6,5 bilhões de habitantes, seguindo há séculos, no campo e nas cidades, uma trajetória de confronto com a natureza. Até 2050 a população talvez se estabilize em 9 bilhões de pessoas. Vai piorar a pegada ecológica.

Querer praticar a agricultura predatória dos antepassados será burrice incomensurável. Por outro lado, defender a regressão agrícola soa insano. Conclusão: somente a tecnologia agropecuária resolve esse impasse, fundamentando uma proposta conciliadora entre a produção e a preservação. Uma saída negociada que unifique as posições em disputa. Nem tanto a Deus nem tanto ao diabo. O caminho do meio.

A agricultura sustentável deve fazer parte da solução, não do problema ambiental. Um roteiro de consenso para a reformulação do Código Florestal deve começar por expor seus porquês. Vamos lá. Quatro fortes razões justificam alterar a lei elaborada em 1965:

1) Existe dificuldade em conceituar a reserva florestal legal nas propriedades abertas antes da vigência da lei. Áreas de agricultura consolidada exigem tratamento distinto de locais ainda cobertos com vegetação nativa.

2) Certas áreas chamadas de preservação permanente, como várzeas, encostas e topos de morro, servem há décadas à agricultura de arroz, uva, café, entre outras, exigindo sua legalização produtiva.

3) Agricultores que, na Amazônia Legal, abriram terras antes de 1995, quando a reserva obrigatória era de 50% da área da fazenda, não podem ser criminalizados pela posterior elevação dessa proteção ambiental para 80%. Raciocínio semelhante vale para o cerrado.

4) A legislação precisa auxiliar o agricultor a resgatar seu passivo ambiental, favorecendo a recuperação especialmente das matas ciliares, aquelas que protegem rios e nascentes. Corredores ecológicos mais valem que pedaços de reserva isolados no território.

Existem várias possibilidades para avançar nesses quatro pontos básicos, adequando o Código Florestal à realidade presente, sem punir os agricultores de bem. Sendo assim, é aceitável:

1) Permitir a utilização de sistemas agroflorestais que misturem culturas com espécies arbóreas, inclusive exóticas, para facilitar a recuperação de áreas degradadas.

2) Realizar a compensação de passivo ambiental noutro local, fora da propriedade, mesmo ultrapassando o território do Estado quando houver identidade de bioma, na mesma bacia hidrográfica.

3) Incluir a área de preservação permanente (APP) no cômputo da reserva legal (RL), desde que o agricultor firme compromisso de recuperação ambiental com prazo máximo de dez anos.

4) Oferecer aos Estados maior capacidade de normatização e execução prática da lei florestal, estimulando o fortalecimento dos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente.

Mas existem limites que não podem ser ultrapassados. É, portanto, inaceitável que o Congresso Nacional:

1) Anistie os fazendeiros que desmataram recentemente suas reservas florestais, afrontando conscientemente a legislação, particularmente após 2001, data da última alteração do Código Florestal.

2) Facilite novos desmatamentos, em qualquer bioma e para qualquer tamanho de propriedade; ao contrário, deve estabelecer uma moratória mínima de cinco anos na supressão de florestas nativas em todo o País.

3) Diminua o tamanho da reserva legal obrigatória, uma instituição genuinamente brasileira.

Decididamente, há espaço para compor uma boa posição entre o ambientalismo e o ruralismo, valorizando ambos. Para tanto, porém, é preciso superar o argumento polarizado. O raciocínio dualista, predominante na tradição ocidental, sempre opõe o bem contra o mal, o certo e o errado, santo contra pecador. Poderosa na religião, tal lógica costuma prejudicar a evolução das ideias e a solução dos problemas da sociedade. Assim acontece agora com a reformulação do Código Florestal.

Será necessário substituir esta briga atual, em que todos saem perdendo, por um jogo de vencedores, bom para o meio ambiente, bom para a agricultura. Acontece que nenhum jogo de futebol da Copa do Mundo chegaria ao final sem arbitragem. A grande culpa por essa encrenca recai sobre o governo Lula, que parece se divertir assistindo à triste peleja entre os agricultores e os ambientalistas.

Um descaso contra a galinha dos ovos de ouro do País.

domingo, 6 de junho de 2010

Bicicleta pode transportar até móveis

Segundo Martin Turkenburg que escreve para Springwise, a crescente popularidade das bicicletas para o transporte de pessoas e produtos fizeram com que designs inovadores e mais potentes aparecessem mais.
A última novidade é Vrachtfiets, uma espécie de bicicleta com um novo conceito. Criada por dois estudantes da Universidade Delft de Tecnologia - Holanda - ela foi concebida principalmente para ajudar as pessoas a se locomoverem carregando materiais pesados, sem a necessidade de alugar uma Van para o transporte. Os designers Onno Sminia e Louis Pierre Geerinckx trabalharam durante dois anos e recentemente apresentaram seu projeto executivo para seu primeiro cliente, a cidade de Delft.
O Vrachtfiets é um veículo para duas pessoas, como explicaram os designers: "por que não ter duas pessoas pedalando para dividir o esforço, transportar peças pesadas e de forma ecológica?" E nas próximas versões, os designers querem prover uma tomada elétrica auxiliar na bicicleta e será alimentado por energia solar. As Vrachtfiets são calmas, livre de emissões e capazes de transportar caras substanciais para curta distância em áreas urbanas.. Sem dúvida, vou torcer para que se tornem cada vez mais populares, não só lá na Europa, mas também aqui no Brasil.

Website:www.vrachtfiets.nl
Contato: info@vrachtfiets.nl



Inauguração da rua coreana em São Paulo


No dia 22 de maio, a Prefeitura de São Paulo oficializou uma rua de Bom Retiro como a rua coreana, como a Rua Galvão Bueno é conhecida por ser a rua dos japoneses. Uma justa homenagem. Desde as 11 horas com a abertura solene até às 20 horas com muita música e premios, o povo paulista se misturou na Rua Lubavich e Tres Rios com coreanos e seus descendentes para comer, olhar e conversar. Fiquei com alguns amigos na frente de uma lanchonete curtindo. Acabei não encontrando a minha amiga hashi... No finalzinho, quando estava indo embora para a estação Tiradentes do Metrô, vimos que a Oficina de Cultura Oswald de Andrade ainda estava aberta e entramos para ver a exposição com a arte da escrita, cerâmica e pintura de artistas coreanos radicados no Brasil.
Desejo à colônia coreana do Brasil, um feliz aproveitamento deste espaço e que faça do lugar um centro de sua cultura. E quem agradecerá será o povo brasileiro.


sábado, 5 de junho de 2010

Black Barbie

No mês passado estive ausente do meu blog, mas não deixei de registrar algumas imagens para me lembrar de escrever algumas linhas.
Uma delas foi a exposição que vi no Shopping Pátio Higienópolis. Fui lá para me encontrar com uma amiga para jantar. Enquanto esperava fui percorrer rapidamente os andares e encontrei a exposição. Já vi algumas delas, mas esta me impressionou pela diversidade e quantidade de bonecas rica e belamente adornadas e penteadas, representando várias regiões do mundo.

Bem inserida na ambientação local, a primeira exposição da Barbie afrodescendente trouxe 80 bonecas do colecionador Carlos Keffer, que possui uma das maiores coleções Barbie no Brasl. A exposição mostra também 12 fotos do fotógrafo Ricardo Schetty.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Garage Sale de um colecionador

Nos dias 8~10 de abril, o fotógrafo Giacomo Favretto abriu as portas do seu estúdio para o segundo "Garage Sale". É uma parte da sua extensa coleção de carros, motos, eletrodomésticos, material de merchandising, brinquedos e assessórios diversos.
Os convidados, na sua maioria publicitários, colecionadores e amigos do fotógrafo estiveram ali para disputar as peças mais valiosas para adcionar às suas coleções ou até peças que farão parte do cotidiano de muitas pessoas que gostam de utilizar as peças "vintage" no seu dia-a-dia.
Para aqueles que gostariam de comprar as peças que ainda estão lá, entrem em contato com o estúdio pelo telefone 11-5575-5615 com a Seiko.

terça-feira, 30 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

A Arte de Viver

No mês de fevereiro eu assiti a uma reportagem de TV japonesa sobre uma exposição no Japão chamado "Borô" (trapo) e imediatamente liguei com uma outra palavra japonesa: "mottai-nai" (não desperdiçar). Estas palavras carregam um significado profundo para um povo que viveu centenas de anos numa guerra civil e sistema de castas na Era Feudal.Esta dificuldade continuou até depois da Segunda Guerra Mundial, nos problemas climáticos e em época de crise financeira.

Os japoneses se sentem verdadeiramente responsáveis pela comunidade e são treinados para aproveitarem ao máximo o que eles produzem para sobreviver. Talvez por isso é fácil romantizar a carência. Segundo prof. Chuzaburo Tanaka, curador desta exposição, o rigor do inverno pontua toda a vida do povo que vive na sua terra natal Aomori que fica mais ao norte da ilha central do Japão. Borô e Mottai nai significam muito mais do que sobrevivência e falta de recursos. É uma forma de transmitir Amor e Carinho para que as famílias e comunidades pudessem viver com mais qualidade de vida, mesmo na adversidade. E foi com esse espírito e background que ele montou a Exposição Borô no novo Museu Amuse no bairro de Akasaka - Tóquio. A exposição descreve como o borô tem sido transmitido por gerações e reutilizado por meio da costura de pedaços de tecido bom de uma peça para recuperar partes desgastadas de outra peça e receber bordado para transformá-la em algo bonito e confortável de usar. É admirável ver que era comum pensar em temas como anoitecer ou amanhecer para servir de inspiração !. Com o tempo, as peças de "kaimaki" (grandes túnicas com mangas enormes) se tornam uma obra de Arte, denso e bonito. (A foto mostra uma peça de Kaimaki exposto em primeiro plano - foto do blog Max no Iê - MTV).
Aproveite e veja o filme no endereço do Max: http://mtv.uol.com.br/blognoie/blog/japao-reaproveitamento-customizacao-tudo-isso-voce-acha-que-e-coisa-da-atualidade-conheca-entao-o-boro.

Algumas das peças de vestuário "borô" expostas datam do Período Edo (1603-1867). Naquela época o algodão era pouco disponível para a classe média/baixa. E assim, a reutilização se tornou a única saída até que se acabassem de tão puído. Além disso, as roupas eram feitas de linho muito grosso e necessitavam de forro macio. Por isso, os "kaimakis" pesavam frequentemente até 14 kg cada.

Os "borôs" foram usados como casacos, mas também como roupa de cama. As famílias espalhavam palha no chão e dormiam nús dentro da peça, bem juntos, para que o calor dos corpos fossem transmitidos entre si.
Ironicamente, hoje o "borô" tornou-se uma forma de manifestação de Arte, razão pela qual esta exposição aconteceu num Museu de Arte e não num Museu de História. De acordo com o folheto publicado pelo Museu Amuse, as peças ali expostas foram achados em ruínas, edificações antigas e de famílias que ainda guardavam estas peças como herança. Durante muitos anos o prof. Tanaka estudou e reuniu peças e algumas estão na exposição como de coleção particular. Hoje os colecionadores compram pelo seu valor intrínseco e não apenas da tecnologia têxtil peculiar que criou o vestuário. Este valor é o sentimento que une estas peças às pessoas. Por exemplo, a exposição exibiu uma corda feita totalmente de "borô" e serviu para as gestantes segurarem nela na hora do parto. Assim, cada pedacinho de "borô" conta uma história familiar e carrega em si o sentimento de carinho e lembrança das pessoas que usaram aquela peça, aquele pedacinho. É uma longa história de amor que fica como herança para nos transmitir que os objetos também possuem alma. E faz refletir mais profundamente sobre o sentido de viver numa época em que nascer e viver não era natural e livre. Viver acima de tudo era sobreviver com talento usando aquilo que estava disponível. E dinheiro nenhum podia comprar como nos dias de hoje.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O fim de um lugar mágico.

Eu fiquei sabendo que dia 31 de dezembro de 2009 foi o último dia do "Tavern on the green", um dos ícones da cidade e que fica no Central Park de Nova Iorque. Este nome pertence à família LeRoy que ganhou a concessão e abriu o restaurante com este nome em 1974. Com o aprofundamento da crise a família não conseguiu ganhar novamente a consessão e agora vai ao leilão tudo que tem ali para pagar uma enorme dívida com seus fornecedores. Independente da realidade financeira da casa, fica aqui a minha homenagem ao salão de cristais, a sala central do "Tavern". O "Tavern on the green" foi o local mais encantador que encontrei em NY no inverno para conversar e esquecer o corre-corre do trabalho, transferindo-me por algum tempo para um mundo mágico de conto de fadas. Espero ansiosamente que o novo proprietário deste local saiba criar um local tão ou mais mágico do que o já saudoso Tavern on the green.

sábado, 16 de janeiro de 2010

10 tendências na construção civil

Segundo EA - Earth Advantage Institute que cria programas sustentáveis para os investidores da construção civil americana, existem 10 tendências que predominarão no mundo da construção civil durante o 2010.
1- Sistema de monitoramento de energia para os proprietários de imóveis.
2- Criação de um Selo de Qualidade para diferentes construções visando sua valorização para revenda.
3- O uso de um software chamado BIM para massificar a modelagem com mais precisão sobre o comportamento energético das construções.
4- Empresas de Crédito Hipotecário e Seguradoras criarão pacotes de benefícios para construções sustentáveis, devido aos menores riscos destas construções.
5- Diminuição de grandes propriedades.
6- Desenvolvimento crescente de Eco-Comunidades.
7- Conservação e reutilização de águas.
8- Crédito de carbono para empresas produtoras de materiais de construção.
9- As casas Net-Zero ganharão terreno.
10- Educação referente à construção sustentável.

Imagem retirada da matéria do site Plataforma Arquitectura - Chile

Mais informações sobre estas tendências no link:
http://www.plataformaarquitectura.cl/2010/01/15/las-10-tendencias-de-construccion-para-el-2010/