terça-feira, 28 de agosto de 2012

Beija-flor na pousada em Ilhabela

 

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Após uma apresentação na cidade de Ilhabela, eu e meus sócios Jaime e Ricardo Motta fomos recepcionados de forma muito acolhedora pela Wal, proprietária da Pousada Carolina. E, hoje logo pela manhã, eu e meus sócios ficamos impressionados com a tranquilidade de um grupo de beija-flor que, não se assustaram com a nossa aproximação.

Numa manhã nublada e um pouco úmida, pudemos nos divertir por poucos minutos, apreciando o quintal bem cuidado e florido da pousada. Por isso mesmo, um pequeno paraíso delicioso para os passarinhos que ali se deliciavam com seu café da manhã. E, para seguir a ordem natural do dia, lá fomos nós também para o nosso desjejum e pegar a estrada rumo a Sampa !

sábado, 21 de julho de 2012

Kochae - dobraduras ou furoshikis ?

Eu vi no Facebook um "post" do Jo Takahashi e achei muito legal. Por isso, fui buscar uma imagem para mostrar este trabalho que estão chamando de "kochaê" lá no Japão.
Trata-se de criar numa peça de tecido leve, uma série de imagens temáticas, usando o tecido como suporte. Depois, vai criando uma situação, conforme os objetos que embrulhar.

"Projeto as flores estão florindo"

Uma música é tema de um movimento liderado pela rede estatal japonesa NHK, cantada por vários cantores que são de origem das duas províncias mais afetadas pelo terremoto e tsunami de 11/03/2011.

 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A Casa Barcelona participa de um projeto chamado FWSC - Future World Social Club que traduzimos como um Clube Social que trabalha no desenvolvimento da classe C emergente brasileira, utilizando as qualidades do Esporte e da Economia Criativa. E, a primeira célula-troco da FWSC está sendo criada em Indaiatuba - SP, que faz parte da RMC- Região Metropolitana de Campinas e concorre para ser escolhida como um município de economia criativa e sustentável do Brasil, além de estar dentro de um polo tecnológico respeitável em inovação. Escolhemos a Comunidade Independente de Indaiatuba por diversas razões, mas principalmente pela governança e longevidade dos trabalhos executados (30 anos de existência). Tanto que no dia 18 de março deste ano, após trabalho intenso da sua diretoria, conseguiu que a Prefeitura local cedesse por 30 anos, um terreno com a infraestrutura completa de campo de futebol, vestiário e sala de reunião. Mas, se alguém imaginou que a luta parou por aí, enganou-se. Agora, a luta é conseguir para a Independente, um terreno anexo ao campo. Neste local, a Prefeitura construiu um espaço agradável com 4 salas, ao lado de um playground. Estas salas seriam sob medida para que a FWSC começasse a trabalhar aulas de inglês, workshop de arte e expressão, biblioteca circulante e um World Café. Afinal, a Independente atende uma região formada por 6 bairros e seria um ótimo ponto de encontro para crianças, mães e terceira idade.
Para buscar a sensibilização da Prefeitura, a partir de 1º de junho, começamos a trabalhar na elaboração de um projeto de ocupação deste espaço. Reunimo-nos com a Comunidade e partimos para elaboração da proposta. Esta proposta está pronta e vamos iniciar a captação de patrocínios e apoios para montagem total das instalações.
O Espaço Independente vai ter uma sala de administração e informática; uma sala de educação corporal e ginástica; uma sala de educação mental e arte; e um World Café.

Quem quiser conhecer mais sobre FWSC e o projeto de Espaço Independente para patrocinar ou apoiar, entre em contato comigo.

quinta-feira, 29 de março de 2012

O filme brasileiro "Quem se importa" está chegando - não percam !!

Agenda Azul



Compartilho um artigo do Xico Graziano, publicado no Estadão do dia 20 de março de 2012.

Agenda Azul

O 6° Fórum Mundial da Água, realizado nesses dias em Marselha (França), não deixou margem para dúvidas: ou se investe decididamente na proteção dos recursos hídricos do planeta, ou a civilização humana padecerá de terrível escassez. Que já se manifesta.
Relatório da ONU, apresentado no encontro, aponta a irrigação agrícola como séria questão a ser enfrentada. Primeiro, porque tal técnica demanda muita água, cerca de 70% do total; segundo, devido à dramática necessidade para alimentar uma população que deverá atingir 9 bilhões de habitantes em 2050. Segundo as revisadas, e mais precisas, estimativas da FAO, a produção de comida precisa crescer 60% nesse período, e isso somente parece possível aumentando as áreas irrigadas no campo.
Resultado: vai aumentar a necessidade de água para as lavouras, especialmente nos áridos países do Oriente Médio que, aliás, importam cada vez mais alimentos. Mudanças climáticas devem alterar o padrão das chuvas, provocando secas mais prolongadas e derretimento de geleiras. Tudo conspira contra o abastecimento. Estudos indicam que, sem decididas políticas de manejo de água, 40% da população mundial viverão em áreas de alto estresse hídrico até 2050.
Estimativas de longo prazo, claro, sempre carregam muita incerteza. A terrível seca, porém, que afetou, neste 2011, as grandes planícies norteamericanas, prejudicando a irrigação e restringindo a água para consumo humano pareceu um aviso recente dos céus. No Brasil, novamente o fenômeno climático La Niña provocou forte estiagem, derrubando a safra, e arrancando os cabelos, dos agricultores sulinos. Dentre as dúvidas, uma certeza: preservar os mananciais d’água será estratégico nas políticas sustentáveis do futuro.
A situação anda preocupante. Cerca de 25% das áreas agrícolas mundiais se degradam, de forma mais ou menos severa, em decorrência da má, e intensiva, agricultura. Esta depaupera os recursos hídricos, reduz a fertilidade dos solos, aumenta a erosão. A contínua irrigação tem provocado a salinização dos solos em certos locais, fazendo decair a produtividade agrícola. Lençóis freáticos, bombeados para a superfície, se aprofundam, prejudicando o enraizamento das plantas; o desmatamento e os ventos causam desertificação. Na Espanha, na Austrália, nos Estados Unidos, na África, por onde se procura se percebem ameaças contra a segurança alimentar.
Olhos enviesados atribuem à agricultura o papel de vilão na equação mundial da água. Algo injusto. Acontece que mesmo gastadora, a prática da irrigação rural pouco compromete a qualidade da água, exceto quando esta se contamina com resíduos de agrotóxicos persistentes, comuns no passado, mas pouco utilizados hoje em dia. Após regar as plantas, via aspersão ou no gotejamento, o precioso líquido se percola pelas entranhas da terra, corre aos riachos ou se evapora, cumprindo o ciclo natural da água.
No uso urbano, ao contrário, o abastecimento das residências polui organicamente as águas nos vasos sanitários; na pia da cozinha e na lavanderia ela se mistura ainda com detergentes e saponáceos. Já nas unidades industriais, as águas utilizadas se contaminam com solventes e demais produtos químicos, que lhe roubam a vida. Nas cidades, que ninguém duvide, ambas a demanda e a poluição são tremendas.
O Fórum Mundial da Água de 2012 contou, entre as 180 delegações participantes, com a presença de uma orgulhosa comitiva paulista. Ela representava o exitoso “Pacto das Águas São Paulo”, um programa que nasceu há três anos às margens do rio Jacaré Pepira, no município de Bocaina. Ali, tendo à frente o então governador José Serra, centenas de prefeitos e outras autoridades municipais se comprometeram a aderir ao “Consenso das Águas” de Istambul (Turquia), documento histórico que define tarefas na gestão descentralizada dos recursos hídricos.
Esse azulado movimento ambientalista, organizado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (www.ambiente.sp.gov.br/pactodasaguas), cresceu sem parar, ultrapassando as expectativas iniciais. Dentre os 1070 signatários, oriundos de 49 países, ao Consenso das Águas de Istambul, 595 adesões se originam nos municípios paulistas. Notável. O “Pacto das Águas São Paulo” configura o maior programa já realizado no Brasil em defesa dos recursos hídricos, com foco na gestão local, dentro das bacias hidrográficas. Lição de casa bem feita.
Em fins do ano passado, o governo paulista promoveu uma avaliação sobre o desempenho dos municípios, premiando os primeiros colocados. Entre aqueles de maior população, 94 municípios cumpriram as metas estabelecidas no programa em defesa das águas, capitaneados por Sorocaba, Tupã, Paulínia, Itapira e Batatais. Já entre os pequenos municípios, abaixo de 20 mil habitantes, 135 deles mostraram os melhores resultados, liderados por Regente Feijó, Bilac, Bocaina, Lindóia e Santo Antonio do Jardim. Podem tirar o chapéu para eles.
Por todo o estado de São Paulo, corredores ecológicos se formam sinuosamente acompanhando os córregos. A recuperação dessa mata, chamada ciliar como se os olhos abrigassem, garante a plena função ambiental da biodiversidade, promovendo a junção do verde (vegetação) com o azul (água). Na beirada dos riachos, no entorno das nascentes, ao redor dos lagos, nessas paragens a vida selvagem floresce, a natureza se torna exuberante. Água é vida.
Neste próximo dia 22 de março se comemora o Dia Mundial da Água. Mais que discursos, gestos de simpatia e lembranças nos bancos escolares, espera-se ações concretas, coletivas e individuais, em defesa da agenda azul. Água potável, mundo sadio.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Passeio pela cidade

Perto do meio-dia eu cheguei ao centro histórico da Cidade de Santos, Estado de São Paulo. Parecia um cenário montado para uma filmagem de filme épico. Quase ninguém caminhando nas calçadas...poucos carros circulando. Um cenário ímpar, se não fosse dia primeiro de janeiro, quando todos devem estar descansando aoós a folia de reveillon. Mas, para mim foi um momento importante de reconhecer detalhes de paralelepípedos, placas e a arquitetura que começa nos 1700 e parece terparado no início do séulo passado. Destes momentos que colhi, deixo aqui registrada na foto a entrada da majestosa Bolsa do Café de Santos, com o brasão da República imponente. Além desta foto, fica também o registro de alguns momentos descontraídos em meio ao silêncio e calor desta cidade que foi responsável pela construção de um Brasil pujante na exportação de café - que foi um dos mais respeitados podutos deste país - por muitas décadas.
Saudades desta época.