domingo, 9 de agosto de 2009

Mais uma vez faz-se necessário lembrar Hiroshima

No dia 9 de agosto de 1945, exatamente às 08h15 AM os contornos da cidade de Hiroshima desapareceram do mapa juntamente com 140 mil pessoas, engolidos num enorme pé de vento e neblina no formato de um cogumelo. Ferros contorcidos, corpos incinerados, muito calor. Um calor incomensurável vindo de dentro das pessoas que sobreviveram atingidos pela radioatividade transformaram em feridas dolorosas. E, aqules que agonzavam, gritavam pedindo água numa paisagem deserta!.
Hoje totalmente reerguida, a cidade de Hiroshima é uma metrópole pujante, com muita área verde. Exatamente onde foi o epicentro da bomba fica a Praça da Paz, onde existe escombros de uma igreja católica e um lindo lago com um chafariz que fica o tempo todo jorrando água pura e cristalina vinda de várias fontes da cidade, como se cada um dos desparecidos pudessem saciar a sua sede a qualquer momento. E, na noite do dia 8 a população acendeu luminárias e colocaram nesta fonte em uma vigília. E, no dia 9 exatamente na hora do ataque todos os presentes ao evento abaixaram a cabeça em silêncio cumprimentando seus ancestrais e rezaram. Esta comemoração é repetido todos os anos e é para que o Mundo possa olhar para o passado e acabar com qualquer vontade de um holocaustro nuclear para desejos expansionistas de alguns países do mundo.
O prefeito de Hiroshima no seu discurso convidou todos o líderes mundiais a visitarem sua cidade, uma estátua viva da fraqueza humana que faz hoje 64 anos e persiste em nos assombrar ainda neste século 21, principalmente seu vizinho Coreia do Norte.
O canto "sembazuru" que significa 1000 grous (ave símbolo de longa vida no Japão) foi entoada por um coral de 1000 estudantes e muitos da audiência cantaram junto. Eram os sobreviventes da bomba ou seus descendentes.
Uma frase escrita num papel e que a TV fixou em close é o que deixo aqui como palavra final deste post de hoje: "Heiwa na sekai de shiyawase ni ikiyoo" - Vamos viver feliz no mundo pacífico.

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